Desde o princípio, repudiou o tribunal, que tinha respaldo dos EUA. Em 22 de Julho, já com um novo Conselho de Governo em Bagdad, os filhos de Saddam, Udai e Qusai, foram mortos. Alguns fiéis do ex-Presidente continuaram a resistir, com atentados visando vários alvos.
Em Dezembro de 2003, Saddam foi finalmente capturado, num esconderijo subterrâneo, sem resistir. Depois disso, veio o julgamento. Uma justiça em que respondia pelo primeiro nome, sem títulos nem cargos, algo ao qual o ditador não estava habituado. No dia 5 de Novembro de 2006, Saddam foi condenado à pena de morte pelo massacre de 146 xiitas, na década de 80.
Há também relatos de torturas e outros crimes contra a população da aldeia. Numa das audiências transmitidas pela TV, em julho, ele reivindicou um lugar na história e, numa de seus discursos violentos, afirmou que na sua qualidade de oficial militar merecia ser fuzilado, e não enforcado.
Saddam, cujo nome significa "o que enfrenta", em árabe, voltou à corte pouco tempo depois, para enfrentar um outro julgamento por acusações de genocídios contra os curdos em 1988.
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